segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Alice diz não estar com Lídice e Eliana 'apenas pelo palanque nacional'

Alice diz não estar com Lídice e Eliana 'apenas pelo palanque nacional'
Foto: Alexandre Galvão/ Bahia Notícias
Um dos nomes cotados para ser vice na chapa montada pelo governador Jaques Wagner (PT) – “coordenador do processo” – e que tem o chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), na cabeça, a deputada federal Alice Portugal (PCdoB) não esconde que “apenas” por causa da aliança nacional não está do lado da senadora e pré-candidata ao governo pelo PSB, Lídice da Mata. “Apenas por isso. Apenas pelo palanque nacional. Mas, isso não significa hostilizar nem mudar o perfil”, pontuou. A comunista ainda avisa que as pretensões do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, de derrotar a presidente Dilma Rousseff (PT), podem ser um “empecilho para a manutenção do projeto” do PT e dos aliados. Sem ter recebido convite para ser vice, Alice se define como “pré-candidata a deputada federal” na busca pela reeleição. Sobre a disputa com o PP do deputado federal Mário Negromonte e o PDT do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, ela assume que tem menos chances de ganhar, mas promete que não vai brigar pelo posto. No entanto, Alice defende que é preciso analisar “o perfil da chapa” para responder as manifestações e a voz das ruas. Sobre a posição no tabuleiro no jogo de xadrez, a parlamentar se coloca com representante da mulher e de movimentos sociais, grupo do qual o PT e o amplo arco de alianças se afastou. “Nossa frente não fez uma revolução, ela ganhou eleições. A luta para não cair em um problema econômico, o pragmatismo de alianças, levou, sem dúvida, a esse afastamento. [...] Eu acredito que a coalizão teve, em determinado momento, um desvio de identidade e se afastou um pouco”, avaliou. Sacada da de disputa pela prefeitura de Salvador em 2012, a deputada federal prefere fazer matemática a cravar se o PT tem ou não um débito com ela, mas deixa claro que os aliados precisam ser elevados ao posto de “protagonista”. “Essa alternância é saudável, é agregadora. Na medida em que você congela uma frente no modelo original e não permite mobilidade aos aliados, evidentemente que ela vai se desgastando e você vai perdendo pétalas”, alertou. Para o prefeito ACM Neto (DEM) sobraram críticas ácidas: “Vamos começar a analisar o DNA em quatro letrinhas: IPTU. Visão higienista em relação à presença dos pobres e negros na Barra. Tudo isso dará o perfil que cada governante e cada representante tem, em relação ao seu DNA ideológico”. Clique aqui para ler a entrevista na íntegra.

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