Foto: Robson Oliveira/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), coordenador do processo de escolha do candidato das oposições ao governo do Estado, negou que a dificuldade para definir a chapa seja o processo de convencimento para que um dos dois postulantes abra mão do Palácio de Ondina para disputar o Senado. O democrata reconheceu, entretanto, que pretende ter Paulo Souto (DEM) e Geddel Vieira Lima juntos na campanha. “O meu desejo é ter os dois na chapa. Eu nunca escondi isso. No entanto eu não posso obrigar nem impor ninguém a nada. É claro que um dos dois será candidato ao governo. O outro terá o apelo nosso para ser candidato ao Senado”, admitiu. Segundo Neto, também não há problemas relacionados ao palanque do presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) na Bahia, apesar de Geddel ser do PMDB, partido do vice-presidente da República Michel Temer, aliado do PT da presidente e aspirante à reeleição Dilma Rousseff. “Não. Porque há uma participação muito provável do PSDB nesse contexto todo. Não há interferência. A decisão é local. A decisão é da Bahia. Vai ser tomada aqui na Bahia. Em absoluto será tomada fora daqui por questões nacionais”, afirmou, após titubear e silenciar por cinco segundos após a pergunta do Bahia Notícias.
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