Foto: Divulgação/ MST
Depois de três dias de caminhada, ao percorrer vias entre Camaçari e Salvador, os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) chegaram, no final da manhã desta quinta-feira (11), ao Centro Administrativo da Bahia, onde ficarão acampados pelo menos até a próxima semana. Antes de ocuparem as dependências do Incra e do Dnocs, no Centro Administrativo da Bahia, fizeram dois protestos, em frente à Assembleia Legislativa e ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), para reclamar da morosidade do processo de desapropriação de terras e assentamento de famílias acampadas e cobrar punidade na morte do líder do MST de Iguaí, Fábio Santos. “A marcha se torna necessária para denunciar à sociedade o descaso da justiça perante os assassinatos de trabalhadores rurais em todo o país, e, ao mesmo tempo, denunciar a existência de várias áreas improdutivas e devolutas na Bahia, que não são usadas na reforma agrária, apesar do estado ter mais de 25 mil famílias que vivem debaixo da lona, nas beiras das estradas, esperando pela reforma agrária", defendeu o , coordenador estadual do movimento, Marcio Matos.
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