segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Em rádio, Dilma destaca investimento em mobilidade

Em rádio, Dilma destaca investimento em mobilidade
A presidente Dilma Rousseff destacou, nesta segunda-feira, 20, o investimento do governo na área de mobilidade urbana. "Já destinamos R$ 140 bilhões ao setor em todo o País, principalmente para diversificar a malha de transportes", disse em entrevista a rádios de Minas Gerais. "Consideramos a mobilidade coletiva algo fundamental", completou. Dilma explicou que a liberação de recursos para a área de mobilidade urbana tradicionalmente ficava a cargo dos governos estaduais, mas sua administração julgou que era "impossível" que a União não participasse do processo. A presidente também declarou que seu governo e o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nunca deixaram a questão de segurança pública apenas nas mãos dos Estados. Segundo a presidente, o governo está investindo R$ 1,1 bilhão no sistema penitenciário nacional. A expectativa é que sejam criadas 47 mil novas vagas no sistema prisional, mais de 5 mil delas em Minas Gerais. Dilma aproveitou para alfinetar "outros governos" que, segundo ela, colocaram o problema da violência como sendo apenas dos Estados. "Nós nunca nos omitimos, pelo contrário", afirmou. Questionada sobre se o governo federal não poderia ajudar os Estados a enfrentar o problema da violência, Dilma falou em trabalho de cooperação, discorreu sobre as ações de seu governo nos últimos anos e disse que colocou à disposição dos Estados recursos do Orçamento Geral da União para a construção de presídios. A presidente Dilma falou ainda a respeito das manifestações de junho do ano passado. Segundo ela, o erro na ocasião foi que em alguns momentos as questões políticas foram tratadas como "se fossem questões de polícia". "E não é, as manifestações políticas são legítimas", afirmou. Dilma citou ainda os protestos com integrantes de rosto coberto. "Aqueles que escondiam a cara e promoviam a violência pela violência, isso tem que ser reprimido e impedido de acontecer", disse. Segundo ela, o Brasil é um País "que reivindica, que fala e é escutado". Ela reforçou ainda que os protestos devem acontecer "desde que de forma pacífica, com respeito ao patrimônio público e privado".

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