Foto: Betto Jr. / Ag. Haack / Bahia Notícias
Após denunciar a existência de um suposto esquema de desvio de função de policiais que atuam na Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) acusou nesta terça-feira (12) o presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT), de perseguição. O socialista se indicou para fazer parte da comissão de deputados responsável por investigar as denúncias, mas foi deixado de fora pelo pedetista, que anunciou a composição do colegiado nesta segunda (11). “É muito estranho ele não querer que eu participe dessa comissão. Eu me indiquei. Sou deputado”, afirmou Tadeu, sobre a alegação apresentada por Nilo, de que o socialista não indicou nenhum deputado para integrar o grupo. Em entrevista ao Bahia Notícias, Tadeu ampliou o leque de acusações contra o presidente da AL-BA, ao chamar o pedetista de “Malvadeza Nilo” e dizer que tem sofrido retaliações. “Ele criticava tanto Antônio Carlos Magalhães e está agindo do mesmo jeito. Me tirou do grupo de trabalho que está reestruturando a Segurança Pública, está travando meus documentos na Assembleia, demitiu várias pessoas em perseguição a mim e demora de pagar as indenizações trabalhistas”, enumerou. O parlamentar ainda levantou dúvidas sobre o relatório a ser apresentado pela comissão de colegas. “São apenas três deputados. E ele é vingativo, perseguidor. Sendo presidente da Assembleia, os deputados podem ficar com receio. Se ele está me perseguindo, pode fazer isso com os outros e alterar o resultado da investigação”, previu. Tadeu ainda especulou que, pelo cargo ocupado no Legislativo baiano, Nilo teria facilidades em alterar provas, até mesmo com a elaboração de documentos com data retroativa.
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