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A PM baiana já acumulam, em cinco anos de governo, perto de 60% de reajuste
O
governador Jaques Wagner esteve na Base Aérea de Salvador nesta manhã
de sábado (4), onde desembarcou o ministro da Justiça, José Eduardo
Cardozo. Os dois se reuniram com o chefe do Estado Maior Conjunto das
Forças Armadas, general José Carlos Nardi, a secretária nacional de
Segurança Pública Regina Miki, o secretário estadual da Segurança
Pública, Maurício Barbosa, o comandante geral da Polícia Militar (PM),
coronel Alfredo Castro, e outras autoridades civis e militares.
Para
o governador, a presença do ministro e demais autoridades é uma
demonstração da postura do governo federal em relação ao que está
acontecendo na Bahia. “A democracia é território do império da lei, seja
qual for o conteúdo da demanda apresentada. Não podemos admitir que
aqueles que são remunerados para dar paz e tranquilidade para o povo
baiano se transformem no contrário, e eu falo de uma minoria. A maioria
da Polícia Militar da Bahia, uma instituição quase bicentenária, quer
ter melhores condições de trabalho, mas não pode comungar com a quebra
da disciplina, da hierarquia, com a ameaça de arma em punho à população e
com o esbulho do patrimônio público e privado”.
Os
praças da PM baiana já acumulam, de acordo com Wagner, em cinco anos de
governo, perto de 60% de reajuste, o que representa um ganho real de
cerca de 35%. “Este ano, quando nem todos os governadores e nem o
governo federal garantiram o reajuste linear igual ao da inflação do ano
passado, nós já garantimos na Bahia um reajuste de 6,5%”.
O
governador destacou o esforço do Estado na incorporação de 9 mil homens
ao contingente da PM nos últimos cinco anos, na renovação da frota e
na melhoria das condições de trabalho, que, para ele, ainda não são as
ideais.“Continuarei, como sempre foi a minha postura, aberto à
negociação, mas eu não posso ser governado por policiais militares de
arma em punho. Isso é a subversão completa do estado democrático de
direito. Espero que a ampla maioria da PM retorne tranquilamente à
normalidade e vamos continuar, como em outros anos, negociando para a
melhoria salarial e das condições de trabalho”. (Secom/BA)
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