quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Prefeito afastado do município de Abaré Delísio Oliveira responde sérias acusações

Ex-prefeito de Abaré, Delísio Oliveira responde a acusações de Sebastião Alcides
36546 304x228 Ex prefeito de Abaré, Delísio Oliveira responde a acusações de Sebastião AlcidesDesde o último sábado (22), o prefeito interino do município de Abaré – BA, Sebastião Alcides dos Santos – “Zé de Sulina”(PT), vêm utilizando da mídia para fazer graves acusações ao prefeito afastado, o Sr. Delísio Oliveira da Silva (PMDB).
Entre as acusações, está a de o prefeito afastado ter dado fim a 02 (duas) pick ups Mitsubishi L-200, 01 (um) Fia Uno, 01 (um) VW Santana, 01 (um) aparelho de UTI Móvel, o Livro de Tombo da Prefeitura e inúmeros documentos, além de ter apagado os arquivos dos computadores impossibilitando o pagamento de funcionários.
O Sr. Delísio Oliveira da Silva, rebateu as acusações ontem (26), às 13h em Programa de Rádio na Cidade de Cabrobó-PE, onde apresentou provas materiais (como apresentação de vídeos e gravações feitos durante a entrega do patrimônio da prefeitura a  atual equipe), e testemunhais com a presença da gari, Renilde; e da Ex-Chefe de Setor Pessoal, Margarete Rodrigues da Silva.
Delísio disse que antes de deixar o cargo, no último dia 29/09/2011, tomou o cuidado de indicar pessoas, inclusive servidores públicos efetivos, para participar da Comissão Inventariante e de Transição, com o fim de levantar e registrar todo o patrimônio existente em todos os órgãos da administração municipal, inclusive a documentação, “cujo relatório deve se encontrar nas mãos do prefeito interino, Zé de Sulina, logo, não entendo porque ele diz desconhecer o paradeiro de tais bens”, declara.
Delísio diz não ser verdade que a polícia tenha apreendido nenhum veículo e esclarece que uma das L-200 apontadas como desaparecidas foi devolvida pelo ex-Secretário Assueres Santos, Coordenador do Território Itaparica que se encontrava em viagem à época do seu afastamento; a outra L-200 se encontrava com o próprio Delísio, que teria viajado às vésperas do afastamento determinado pela Justiça Eleitoral e que, logo após o resultado do seu afastamento a deixou na autorizada em Salvador-Ba para revisão. Portanto, já foi prontamente devolvida, em perfeito estado de conservação;   quanto ao Fiat Uno, estava preso na garagem de sua casa em Abaré, e foi devolvida assim que retornou ao município; o VW Santana, estava todo tempo na Casa de Apoio de Salvador-Ba, sob responsabilidade do Sr. Fernando Rodrigues. “O que me surpreende, é o fato de tudo isso ter sido comunicado ao prefeito interino pela Ex-Secretária Municipal de Administração, Thaís Cerqueira, e o próprio prefeito Zé de Sulina ter dito não ter problema algum de receber os automóveis no meu retorno”, disse Delísio.
Outra grave acusação feita pelo Sr. Zé de Sulina, foi a de o ex-prefeito Delísio, ter sumido com os aparelhos de UTI Móvel, onde os mesmos foram devidamente inventariados e estão no almoxarifado da administração municipal e no Hospital Municipal.
O petista, prefeito interino, diz não ter pago funcionários e fornecedores até hoje, por que não recebeu a folha de pagamento, e que o Sr. Delísio, teria deixado uma dívida no valor de quase um milhão de reais. O prefeito afastado, se defende: “ Margarete Rodrigues, Ex-Chefe de Setor Pessoal, passou tudo para equipe atual, inclusive temos áudios da entrega e documentos assinados por funcionários dele que receberam. E quanto aos quase 1 milhão em dívidas, são as contas que a prefeitura sempre teve e sempre paguei em dia, e é bom que todos saibam, que desde que ele está na gestão foi creditada em conta corrente da municipalidade R$1.476.904,60; além de mais de aproximadamente R$1.200,000 nas contas da Educação para custeio. Dinheiro suficiente  para pagar tudo tranquilamente e mais alguma coisa.”
“Possivelmente ele deve ter contratado gente não qualificada tecnicamente para prestar os serviços e, dado esse particular, muitos dos procedimentos contábeis, jurídicos e administrativos estão sendo emperrados, coisa comum em se tratando de quem não tem o conhecimento necessário para lidar com a administração pública, pois, quando assumi, em janeiro de 2005, a Prefeitura possuía menos de 20% (dez por cento) da estrutura que possui hoje e  nem por isso eu comecei dando calotes em funcionários, fornecedores e prestadores  de serviços, ao invés disso, cuidei de organizar e ampliar os serviços prestados à população, colocando tudo para funcionar como devia, o mais importante é ter uma equipe de qualidade”.
Ainda segundo Delísio, não é verdade quando o atual prefeito diz que “Apagaram tudo nos computadores”, pois, todos os computadores foram entregues com todos os programas instalados e em pleno funcionamento. Esclarece o ex-gestor que: “deixamos todos os devidamente arquivados, em todos os órgãos da administração municipal, com acesso garantido a quem de direito, dando cumprimento ao princípio da publicidade, o que pôde ser comprovado durante o inventário realizado, no entanto, se a reclamação é quanto à falta de arquivos modelos, nos computadores, para a elaboração de documentos, tais como ofícios, planilhas, recibos, etc., isso é mais um indicativo de incompetência da equipe que acaba de assumir a Prefeitura Municipal, cujas habilidades parecem não ser suficientes para desenvolver os procedimentos mais simples, como localizar documento em arquivos e criar uma matriz para um documento qualquer, assim sendo, realmente o município de Abaré está correndo sério risco”.
Delísio finaliza os seus esclarecimentos complementando: “Durante os meus quase sete anos à frente da administração municipal sempre tive a responsabilidade de cumprir com todos os compromissos e, sobretudo, sempre fui rigoroso com o pagamento dos salários dos servidores públicos municipais, sendo assim fiz questão de antes de me afastar pagar toda folha de Educação e mais alguns fornecedores. E, sempre paguei os salários dos servidores até o dia 10 (dez) do mês subsequente, rigorosamente”.
O prefeito eleito em 2008, Delísio Oliveira da Silva, foi acusado por compra de votos e conduta vedada por ter distribuído camisas com logomarca da prefeitura para alunos e professores participantes das Olimpíadas Escolares  nas  comemorações do Aniversário da Cidade. Apenas acatado como conduta vedada, quando na realidade não era conduta vedada, pois a administração praticava esse ato desde 2005, conforme Art.73  Parágrafo 10. Delísio Oliveira da Silva, ainda aguarda resultados de algumas ações no TSE.
Fonte: Repórter Marília T. Pontes

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