segunda-feira, 31 de outubro de 2011

'Na política, ciúme de homem é muito pior do que ciúme de mulher', diz Marcelo Nilo

Presidente da AL-BA garante que não há problema com JW
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), garantiu nesta segunda-feira (31) que não há qualquer problema político ou pessoal com o governador Jaques Wagner (PT). “Não existe nenhuma possibilidade. Eu sou muito grato e leal a ele. Tenho uma gratidão por ele ter me ajudado a ser presidente da Assembleia três vezes. É óbvio que ele sabe que quando eu sento na cadeira de presidente eu passo a ser presidente de um poder e eu respeito muito a oposição. Porque, no Executivo, ganhou, administra tudo. No Poder Legislativo não. É fruto da proporcionalidade”, afirmou, em entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, da Rede Tudo FM, conduzida por Samuel Celestino e Daniela Prata. O chefe do Legislativo baiano atribuiu as especulações de desentendimento a “ciúmes” de políticos que não se conformam com a relação que mantém hoje com Wagner. “Eu sou presidente dos iguais, mais os iguais são diferentes. São 63 deputados, cada um com um objetivo, com um partido, ideologia, defendendo seu município, sua região. Eu, por ser presidente da Assembleia por três vezes, fato inédito, é óbvio que gera ciúme. Existe também o ciúme da minha relação muito forte com o governador Jaques Wagner. É uma relação pessoal. Hoje o considero como um amigo.(...) Agora, tem gente que não se conforma da minha amizade com o governador.(...) Na política, ciúme de homem é muito pior do que ciúme de mulher”, provocou. O pedetista reafirmou ainda que só será candidato à sucessão do Palácio de Ondina, caso receba o apoio do próprio Wagner. “Como muitos deputados do PT já se lançaram, eu também tenho o direito de fazer meu trabalho. Eu vou trabalhando, sabendo que eu vou subir um edifício de 200 andares. Então, estou subindo de escada em escada. Se o governador, entre oito ou nove nomes, me escolher, ficarei muito feliz. E eu acho que tenho todas as condições políticas de ser governador”, exaltou.
por David Mendes

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